Volta e meia somos perguntados se vale a pena comprar aparelhos do tipo Azbox, Azamérica, Duosat, Probox e tantos outros que conseguem abrir o sinal das operadoras de tv por assinatura.
Publicamos frequentemente notícias sobre estes receptores pois faz parte do mundo da tv vai satélite, mas na nossa visão há maneiras com menor risco e maior legalidade para se assistir tv por assinatura.
Sabemos que os aparelhos citados acima tem uma certa legitimidade pois quem os usa não acha que está cometendo nenhuma infração e acha sim que está travando uma guerra contra as operadoras de tv por assinatura e seus preços abusivos que ainda são proibitivos para grande parte da população brasileira.
No entanto não há nada de inocente nestes aparelhos e nos seus fabricantes e distribuidores, já que o comércio não é legal e o volume de vendas tende a explodir nos próximos meses pela inserção de muito mais marcas no mercado e por que quem compra um acaba recomendando para amigos, família e assim a coisa se agiganta.
E quanto as vendas de uma determinada marca começam a cair, elas usam alguns subterfúgios para fazer seus clientes fiéis comprarem um outro aparelho pois assim seu faturamente nunca cai.
Só para lembrar de episódios recentes em que os usuários das marcas Azamérica e Azbox tiveram prejuízos com os seus aparelhos, vamos falar de dois episódios recentes.
Num passado não muito distante, os receptores Azbox, Azamérica e raros concorrentes não precisavam ser ligados à internet para abrir os canais de algumas operadoras via satélite, bastava atualizar o firmware dos aparelhos uma ou duas vezes por mês e assistir a tv paga sem pagar mensalidade. Esta era a época da codificação Nagra 2 nas operadoras.
As operadoras então modificaram a codificação dos canais para Nagra 3, mais forte e que obrigou os fabricantes a trazerem para o Brasil novos métodos para abrir os canais, como o Cardsharing, via internet, IKS, também via internet e o famoso dongle SKS, via satélite.
Foi nessa época que a Azbox foi mais rápida que as concorrentes e trouxe para o Brasil um receptor o qual chamou de Azbox Smart I, que na realidade não tinha nada de novo e nem era fabricado por parceiros da Azbox, ele era um mini receptor já conhecido no mercado internacional chamado de Microbox e a Azbox não se preocupou nem mesmo em colocar uma nova eprom nesse receptor para impedir que os donos de Microbox pudessem usar o sistema de IKS que ela iria disponibilizar aqui no Brasil. Ela simplesmente se preocupou em silkar o logo Azbox nos receptores e vender no Brasil.
A coisa ía bem até que alguém resolveu comprar um Microbox original para ver se ele funcionava como o Azbox Smart 1, e funcionou e algumas pessoas começaram a trazer Microbox e atualizar com o firmware lançado pela Azbox e com isto tinham acesso ao SKS da Azbox sem dar nenhum lucro para a Azbox.
Aí a Azbox teve a feliz idéia de inventar que havia um receptor clone do Azbox Smart 1 no mercado, quando na realidade ainda não havia nenhum clone dos receptores, e ameaçou e chegou a deixar os Azbox Smart 1 sem o serviço de SKS e os que compraram o Azbox Smart 1 da Azbox no prejuízo.
Depois de muita pressão a Azbox continuou a dar suporte ao Azbox Smart 1, no entanto um suporte porco e que funciona mal, e até hoje ele funciona mal e porcamente, para forçar quem comprou este aparelho a comprar outro aparelho da Azbox, desta vez um que seja mais seguro para a marca.
E este não foi o único prejuízo que a Azbox deu aos seus clientes, pesquisando nos fóruns você vai ver muitas outras histórias.
E a Azamérica, que é a segunda marca mais famosa deste tipo de receptor de satélite?
Num passado também recente a Azamérica trouxe o primeiro modelo do receptor Azamérica S900 HD, mal e porcamente fabricado também, com pouco tempo de uso o sintonizador do S900 HD aquecia tanto que as soldas se descolavam e o receptor passava a não reconhecer mais o sinal do satélite.
Qual foi a atitude da Azamérica? Colocar outro tuner no mercado para vender por preços exorbitantes, e os usuários do aparelho também tinham a opção de levar os aparelhos na loja em que compraram para receber outro tuner de graça. Ora, como todos sabem estes aparelhos vem do Paraguai e a grande maioria compra eles pela internet, ou seja, 99% das pessoas que o compraram tiveram que adquirir outro tumer pagando a metade do valor que já haviam pago no aparelho.
Mas o prejuízo com o aparelho não acabou aí, em uma das atualizações disponibilizadas pela Azamérica para o mesmo S900 HD eles colocaram um código malicioso no firmware do S900 HD para que este respondesse à tentativa da operadora de atualizar os receptores originais da operadora e com isto copiasse um pedaço do código de atualização para dentro do S900 HD.
O que aconteceu com isto, 80% dos usuários do S900 HD tiveram seus receptores travados e só puderiam reviver seus receptores retirando uma peça de seus aparelhos e a partir daí não podiam mais atualizar seus receptores ou então comprar outra peça original da Azamérica, a epron, também por um alto valor.
Atualmente estes problemas também ocorrem com todas as marcas, a cada dia os aparelhos estão mais frágeis para os compradores terem a necessidade de comprar sempre outro.
Até o próximo ano deveremos ter uma nova onda de atualização de métodos de codificação de canais nas operadoras e a chegada de outras grandes operadoras vai aumentar a repressão aos receptores que quebram a proteção dos canais de tv por assinatura.
Leve em conta na hora de comprar o seu de que o mundo deste receptores não é um conto de fadas e muito menos é legal e seguro.
FONTE: www.gps.pezquiza.com
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