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DiSEqC (Digital Satellite Equipment Controller)


O nome DiSEqC (Digital Satellite Equipment Controller), que em português significa Controlador Digital de Equipamento para Satélite, foi um protocolo de comutação desenvolvido em conjunto entre a Eutelsat e a Philips, com a finalidade de possibilitar a comutação entre antenas, utilizando o cabo de transporte de sinal entre o LNBF e o receptor, tirando partido de algumas das características funcionais existentes nos receptores e adicionando outras de modo a completar este tipo de protocolo.

Umas das vantagens imediatas deste novo sistema de comutação digital foi a de implementar um sistema de comutação de caráter universal, mais simples e prático que os existentes até então e acima de tudo facilitar não só a instalação dos sistemas empregues para esse fim como evitar a sempre problemática necessidade de alimentações externas, eliminando a utilização de vários cabos, tanto de transporte de sinal como de energia, entre os diversos elementos das cadeias de recepção, ou seja, entre as diversas caixas de comutação, LNBF ou antenas e os respectivos receptores, aproveitando para todas as tarefas funcionais e de comutação o único cabo que os interliga com o receptor.

O princípio de funcionamento do DiSEqC é bastante simples: Atuando o receptor como um controlador, sendo-lhe incluído um circuito adicional, o qual envia os comandos para os comutadores de tipo coaxial, ou então para um LNBF de última geração que possam entender estes tipos de comandos.

Este tipo de comando é efetuado modulando a frequência de 22 kHz existente nos receptores e empregue na comutação entre banda baixa e banda alta nos LNBFs universais, os quais obedecem a um protocolo pré-estabelecido para os equipamentos destinados a esta finalidade ("master" e "slaves"), sendo por conseguinte perfeitamente entendidos pelos periféricos a quem são destinados (comutadores, LNBFs, posicionadores, etc).

Os protocolos DiSEqC existentes são:

DiSEqC 1.0: É a versão básica deste tipo de comutação, sendo unidirecional, o que significa que só permite a emissão a partir do receptor para o comutador do mesmo tipo. Controla no máximo até 4 entradas e uma saída;
DiSEqC 1.1: Semelhante ao anterior, mas pode controlar até 16 entradas de sinal, por permitir efetuar a comutação com outros comutadores semelhantes;
DiSEqC 1.2: A principal função desta versão é a possibilidade de mover antenas, por utilização de um motor elaborado especialmente para este protocolo. Por outro lado, pode igualmente, e ao mesmo tempo, à semelhança do DiSEqC 1.1, criar outros quatro sinais de controle e seleccionar até 16 outras antenas de recepção;
DiSEqC 2.0: Versão semelhante à 1.0, mas, por sua vez, além da comutação permite o diálogo nos dois sentidos de modo a poder fornecer os dados relativos à comutação ao operador;
DiSEqC 2.1: Semelhante ao DiSEqC 1.1, mas com informações de retorno para o operador;
DiSEqC 2.2: Semelhante ao DiSEqC 1.2, mas igualmente com "feedback" de dados relativos ao posicionamento e comutação.
DiseQC 1.3: Esses receptores (também rotulados por DiSEqC 1.3) vêm com mais um melhoramento que permite que todos os satélites sejam armazenados automaticamente.

Outros tipos de protocolos:

Mini DiSEqC: É um tipo de DiSEqC simplificado, o qual não sobrecarrega demasiado o receptor, permitindo somente a comutação de duas vias de entrada, A e B, o qual consta de um ou dois tons de nove impulsos do estado lógico 1, numa sequência de cerca de 12,5 m;
DiSEqC 2.3: Desenvolvido pela Aston, permite, nos equipamentos da marca, a interação entre o receptor e o motor DiSEqC no formato 2.3, o qual proporciona retorno de posição e de outros dados para o receptor.

Algumas chaves DiSEqC encontradas no mercado:

DiSEqC 4X1: Comuta 4 LNBFs através do protocolo DiSEqC, normalmente 1.0 ou 2.0.


DiSEqC 8X1: Comuta 8 LNBFs através do protocolo DiSEqC, normalmente 1.1 ou 1.2.


DiSEqC 16X1: Comuta 16 LNBFs através do protocolo DiSEqC 1.2.




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