A GVT pretende entrar com serviço de TV paga em meados de 2011 baseada em um modelo diferente: Quer agregar ao DTH a interatividade dos serviços IPTV por meio de uma caixa híbrida, que recebe sinais de satélite para o broadcast e se conecta à banda larga para serviços adicionais. Mas a operadora queixa-se principalmente dos custos de programação no país. "O custo do conteúdo no Brasil é absurdo, muito a mais do que no exterior", disse Amos Genish, presidente da operadora, durante a Futurecom. Para o executivo, não é possível que no país um pacote simples chegue ao consumidor a R$ 100. "Há um grupo com poder que cobra mais do que razoável, e isso impacta no preço do cliente", disse. Para Ricardo Sanfelice, diretor de marketing e produtos da operadora, existe uma forte demanda pelos conteúdos Globo no mercado brasileiro, segundo as pesquisas feitas pela GVT. "É esse conteúdo que as pessoas querem, mas também é o mais caro". Ele lembra que outra dificuldade é que alguns modelos que a GVT pretende trazer ao país, como o catch up TV e uma oferta grande de VOD, ainda não são comuns. "Existem amarrações que são negativas porque eu não consigo inovar no empacotamento". Sanfelice explica que, descontados os custos que a GVT poderá compartilhar com outros serviços, cerca de 80% do preço é de programação. "Não coloco nessa conta os custos de instalação e atendimento, pois estes custos nós já temos. O custo de programação é o que mais vai pesar na oferta de vídeo", diz ele, deixando os outros 20% para o set-top.
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